UFCG SE CONSAGRA COMO A MELHOR DA AMÉRICA LATINA EM COMPETIÇÃO INTERNACIONAL DE PROGRAMAÇÃO
Recentemente, a UFCG terminou como a melhor equipe latinoamericana na International Collegiate Programming Contest (AMC/ICPC), a maior competição do mundo de programação em nível superior. Os estudantes Felipe Abella Cavalcante, Phyllipe Cesar Ramos e Diogo Silva, orientados por Rohit Gheyi, professor do Departamento de Sistemas e Computação, formavam o time da universidade campinense.
Phyllipe Cesar Ramos, Felipe Abella Cavalcante e Diogo Silva (Foto: Divulgação/David Hill)
Depois de uma semana de atividades, A UFCG ficou na 47ª posição no placar geral, dentre as 112 instituições participantes. Foi a primeira vez que uma equipe paraibana fez parte da fase mundial da competição. Estavam na disputa, também, grandes instituições nacionais, como UFPE, ITA, UFPR, UFRJ e USP.
“Essa competição é muito usada pelas grandes empresas para que futuros empregados sejam selecionados. Dois dos três participantes chegaram a enviar currículos e ser selecionados para estágio no Facebook antes mesmo de se sagrarem vencedores da América Latina.”, destacou Rohit.
A Copa do Mundo Nerd, como é conhecida, teve início no dia 14 de Maio e foi realizada em Varsóvia, na Polônia.
CAMPINA GRANDE SE DESTACA COMO UM DOS PRINCIPAIS POLOS TECNOLÓGICOS DO MUNDO
Com cerca de uma centena de empresas de tecnologia da informação (TI), a geração de em torno de mil empregos e o maior número proporcional de PhDs do Brasil – 600 –, Campina Grande é considerada uma das nove maiores cidades tecnológicas do mundo, segundo a revista americana NewsWeek.
Campina Grande é um dos 74 polos tecnológicos do país, mapeados pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anproteca), e se posiciona como uma das principais cidades do Brasil e do mundo no que diz respeito ao desenvolvimento de pesquisas e inovações tecnológicas, como nas áreas de TI e algodão colorido.
O progresso do município no campo científico-tecnológico se deve ao trabalho entre Universidade, empresa e a entidade que faz a ponte entre as duas. Há 40 anos, quando a Universidade Federal de Campina Grande – antigo campus II da UFPB – recebeu o primeiro computador de grande porte do Nordeste e um dos primeiros do Brasil, começou a delinear-se um novo cenário na área tecnológica da região. Muito se deve ao trabalho de Lynaldo Cavalcante de Albuquerque, então reitor do campus campinense.
O empenho em conjunto dos cursos do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) da UFCG com o Poligene e o Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB), elos entre a sala de aula e a empresa, alavancou e firmou o crescimento tecnológico da cidade. Pacotes de incentivos fiscais e o PBTech, consórcio criado para aumentar as exportações do setor de tecnologia do Estado, foram, e são, importantes, também.
Empresas multinacionais, como Northel – companhia canadense da área de telecomunicações –, HP e Motorola, estão se instalando ou firmando parcerias na cidade. Em decorrência da qualidade dos profissionais formados na UFCG, essas multinacionais recrutam estagiários e recém-formados para suas filiais no país. O polo já é responsável por 20% da economia da cidade e projeta um salário médio da população para quase R$ 3 mil, o dobro da região. Nos últimos anos, o setor subiu para 43 países as exportações de software e hardware.
De “Rainha da Borborema” a “Tech City”, Campina Grande é responsável por levar o nome do Estado para além dos limites do país, sendo motivo de orgulho para todos os paraibanos. A “cidade do maior São João do mundo” vem mostrando que além do forró, a tecnologia também está no DNA campinense.
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