Cidade: A realidade do Ciclismo Utilitário

Com o crescimento desenfreado das capitais brasileiras os habitantes estão passando por uma série de problemas, visto que esse crescimento vem ocorrendo sem nenhum tipo de planejamento. O número de veículos nas ruas só faz aumentar e em consequência disso: os congestionamentos, as brigas no trânsito, atrasos, estresses e diversos outros fatores que acabam diminuindo a qualidade de vida da população.

Por esses fatores a população acaba optando por outro meio de transporte, a bicicleta, por exemplo, está em destaque, pois além do custo baixo acaba superando o carro particular por não pagar impostos anuais, como o IPVA, e dispensa o consumo de combustível. O ciclismo utilitário tem vários benefícios físicos, sociais e ambientais. Além de melhorias na saúde pública, redução de congestionamentos de trafego e da poluição do ar, melhoria da qualidade de vida, mobilidade e inclusão social.

É evidente o descontentamento dos praticantes do ciclismo utilitário, sentem a falta de uma infra-estrutura adequada para a prática. As cidades brasileiras passaram a se adequar a esta realidade agora, João Pessoa, por exemplo, desde o ano de 2005 que a prefeitura tem executado ações que garantam a locomoção de ciclistas com tranquilidade e segurança. Ao todo foram construídos 18 quilômetros de ciclovia que começa no viaduto do Cristo Redentor, passando pelos bairros do José Américo, Altiplano e vai até a orla pelas praias do Cabo Branco e Tambaú até a divisa com a praia de Manaíra.

Necessitamos ainda melhorar, mas a cada dia que passa o ciclismo utilitário ganha mais adeptos e a nossa capital (João Pessoa) começa a incentivar esta realidade. Além das ciclovias criadas, existem vários outros incentivos para a prática, hoje podemos alugar bicicletas na orla da capital e temos agentes de trânsito reeducando os motoristas e ciclistas, para que ambos possam andar lado a lado dividindo o espaço.

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