quarta-feira, 27 de junho de 2012

Esporte: Seleção Brasileira correndo atrás do ouro olímpico



Está cada dia mais difícil falar da nossa Seleção Brasileira, primeiramente pela situação que se encontra o time - se é que podemos chamar de time - e segundo pela proximidade do primeiro teste de verdade para o técnico Mano Menezes, as sonhadas olimpíadas. 
Começando pelo técnico dessa seleção de jogadores “completos” e mesquinhos que esqueceram o dicionário em casa e não conhecem o significado da palavra “coletivo”. Já faz dois anos que Mano Menezes está comandando a nossa seleção, e sabe o que aconteceu nesses dois anos? Nada! Mano ainda não criou uma seleção base e cada nova convocação é marcada por um jogador novo chamado. Dois anos não são suficientes para ter uma ideia do time que se quer montar? Está certo que os jogadores disponíveis também não vêm cooperando, mas quando o time não é bom o que vale é o entrosamento, que atualmente não faz parte da seleção brasileira. 

Depois da insegurança nas escalações e no trabalho de Mano Menezes, podemos partir para os jogadores que estão sendo convocados, que me perdoem os torcedores fanáticos pelos seus jogadores estrelas, mas essa Seleção Brasileira é de longe uma das piores que o Brasil já teve. Fica difícil entender como uma seleção que possue Hulk, Pato, Thiago Silva, Neymar, Ganso, Robinho, Ramirez e David Luiz não consiga funcionar. Afinal, o que acontece com os jogadores quando vestem a camisa canarinho? Será a conhecida síndrome de Messi rondando o país do futebol? 

Durante o mês de maio a seleção brasileira fez um tour pelos Estados Unidos e realizou quatros jogos totalmente distintos. O primeiro foi contra o país anfitrião que nenhum medo fez ao Brasil e levou uma sonora goleada. Depois veio a perigosa Dinamarca, que deu um pequeno trabalho à zaga brasileira, provando que ainda falta muito para deixar a defesa do Brasil perfeita. O terceiro jogo foi com o México, e é ai que começa a ficar feio, primeiramente pelos erros infantis de alguns jogadores, como o caso do goleiro Rafael, que no primeiro gol se limitou a ficar olhando a bola passar, e do Neymar, que teima em ficar pela ponta esquerda e sair tentando puxar dez jogadores ao mesmo tempo.  Outro fato que impulsionou a derrota foi a seleção inteira entrar em campo desanimada, não reagiam de forma alguma e receberam o segundo gol de presente dos mexicanos que saíram felizes da vida. Por último enfrentamos a Argentina, e pouco importa se é amistoso, final da Copa ou pelada entre amigos com camisas brasileiras e argentinas. Quando o jogo é contra os “Hermanos” é obrigação vencer. E o Brasil não fez isso. Novamente Neymar pecou tentando manter-se apenas na ponta esquerda e o goleiro Rafael novamente apanhou da bola. A seleção não foi brasileira, a zaga dava a impressão de cansaço e, merecidamente, levou Olés do grande hermano Messi, que frente à um, time fraco, passou por cima da imagem de jogar bem apenas no Barcelona. 

Para chegar às olimpíadas o Brasil precisa extrair total aprendizado desses quatro jogos nos Estados Unidos, consertar a zaga, que foi o principal defeito dessa seleção, conseguir um homem de segurança, que pense rápido e faça lançamentos que beirem a perfeição (nesse caso Kaká e Ganso seriam essenciais)  e por fim deixar o ataque mais livre, principalmente com o Neymar, que deve girar por todo campo, complicando a vida dos zagueiros adversários e criando oportunidades que só ele consegue. Não é uma tarefa fácil, mas Mano Menezes deve achar o caminho da harmonia do time, para aí sim começar a pensar em uma equipe ousada e capaz de trazer o inédito e tão cobiçado ouro olímpico para casa.



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