quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Série “O Mensalão”: Capítulo 01



O esquema de compras de votos dos parlamentares, ou popularmente conhecido como Mensalão, é o nome dado à maior crise política sofrida pelo governo Lula (PT) em 2005/2006.

O Mensalão veio à tona no dia 14 de maio de 2005, quando a imprensa divulgou uma gravação em que Maurício Marinho, então chefe de departamento nos Correios, aparece recebendo propina de empresários em nome do Presidente do PTB, Roberto Jefferson. Na realidade, não existia empresário algum, e sim, o advogado Joel Santos Filho, o denunciante da corrupção, que se fez passar por empresário para colher provas do crime do mensalão. Maurício Marinho, por sua vez, ‘pobre inocente’, sem saber que estava sendo gravado, expôs todo o esquema de corrupção dos agentes públicos dos Correios. 

A revista VEJA, com a capa “O vídeo da Corrupção em Brasília”, edição de 18 de Maio de 2005, mostra o total envolvimento de Roberto Jefferson, a matéria “O homem-chave do PTB” traz a denúncia do esquema de corrupção na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, tal esquema supostamente gerido pelo diretor de Administração dos Correios, Antônio Osório Batista e Roberto Jefferson, antes aliado do governo.


Roberto Jefferson ‘triste e sentindo-se abandonado pelos seus ex-aliados’, revelou em entrevista a Folha de S. Paulo a existência de um esquema de pagamento de propina a deputados da base aliada, conhecido como mensalão. Jefferson contou ainda que Delúbio Soares, tesoureiro do PT, pagava uma pequena mensalidade de R$30 Mil a alguns deputados do Congresso Nacional para que eles votassem a favor de projetos de interesse do Poder Executivo (Não do povo). Não podemos esquecer-nos do operador do Mensalão, o empresário Marcos Valério de Souza. Foi exposta ali a maior e a mais bem organizada quadrilha já descoberta agindo na estrutura de governo. Sim, existem ladrões de paletó e gravata, tão piores quanto os encarcerados pelo Brasil a fora.

Entre os 40 acusados, nove tinham posição de destaque no PT; Em depoimento à CPI dos Correios, cuja instalação o governo tentou impedir, Renilda Santiago Fernandes de Souza, mulher de Marcos Valério, o operador do esquema, disse que o então Ministro da Casa Civil, José Dirceu, não só sabia de tudo como ainda se reuniu com representantes dos bancos envolvidos no caso, Rural e BMG, para tratar do assunto. O ex-presidente Lula então se viu obrigado a demitir Dirceu. O ex-presidente sempre alegou não saber do que se passava nos corredores do Planalto. Será mesmo?


Vários deputados foram julgados pelo Conselho de Ética da Câmara Federal, mas, apenas José Dirceu e Roberto Jefferson perderam seus mandatos e ficaram inelegíveis por 10 anos.
É difícil acreditar no Brasil do ‘futuro’, onde os políticos sempre levam a melhor, como por exemplo, José Dirceu que sempre está passeando pelo Palácio do Planalto (ele adora um holofote). O pobre povo sempre fica à toa. Digamos NÃO aos usurpadores da nação.

Continua...


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