segunda-feira, 9 de julho de 2012

Política: Morre o poeta de Campina

 Foto: Francisco Franca
 
Na manhã do último sábado, dia 07 de julho, faleceu Ronaldo Cunha Lima. Com ele, vão-se anos dedicados ao poder e ao povo paraibano; vão-se as glórias e os fracassos; o medo e a solidão. Coragem, ousadia. Infelizmente se rendeu ao sujo e a paciência lhe traiu. Foi enganado pelo político que existia em si mesmo. Aquele tiro, disparado contra Burity, havia assassinado a sua essência. Só lhe restaram as poesias. Essas ficam, permanecem limpas.

Ronaldo ficará na história da nossa pequena Paraíba, não só pelos seus atos, mas pelo seu amor a literatura. Campina Grande que diga. Viveu e morreu por esta cidade. Mesmo agonizando, quis morrer onde foi adotado e acolhido. Essa paixão ficou evidente no seu velório, no Parque do Povo, obra feita em seu governo. Uma multidão quis dar um último adeus. Choram pelo homem e pelo poeta que foi. Isso ninguém tira.

Nem tudo são lágrimas. O encontro entre Ronaldo e Augusto dos Anjos no céu será, sem dúvidas, a realização de um sonho. Fica na mente....

"Pode até meu amor já ter morrido. Podes dizer que teu amor morreu. Só não pode morrer, nem faz sentido,aquele amor que nosso amor viveu."

Ronaldo Cunha Lima




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