Após os devaneios cometidos pelo Ibope na Paraíba, em 2010, acreditava-se na sua redenção e comprometimento com os números da corrida eleitoral deste ano. Mero engano! Na última Terça, dia 04, o pesquisador Ricardo Miranda foi detido fazendo entrevistas com cédulas onde o nome da candidata do PSB, Estelizabel Bezerra, não constava na pesquisa de intenção. Após o ocorrido, a Justiça Eleitoral resolveu suspender a pesquisa.
O governador Ricardo Coutinho não mediu palavras sobre o caso. No twitter, declarou que o Ibope era uma máfia, de corruptos e corruptores. Foi mais além. Segundo Ricardo, a culpa não é de quem registra a pesquisa, mas de quem paga. Para quem não se lembra, em 2010, o Ibope foi acusado de manipular os números da corrida eleitoral.
Em nota, o Ibope declarou que o erro foi da gráfica, que imprimiu as cédulas sem o nome da candidata Estela. Além disso, esse procedimento complementar onde houve a falha serve para verificar tendências de indecisos. Em entrevista ao Jornal da Paraíba, a diretora do Ibope, Márcia Cavallari, afirmou que o erro está sendo usado politicamente de forma injusta. "Não existe máfia. Só um erro na falha da matriz da gráfica", rebateu.
Erros como esse são imperdoáveis para Institutos de Opinião do tamanho do Ibope. Todas as próximas pesquisas terão, mesmo que não queiram, uma certa desconfiança nos números. Mas as urnas sempre indicam a vontade do povo. A eleição só é decidida na última hora. Essa é a mais pura verdade!
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